Charge revisitada.
"Nos 12 meses terminados em julho de 2021, a inflação dos pobres
ficou em 10,05%, 3 pontos percentuais (p.p) maior que a inflação da
alta renda, segundo estimativas do Ipea. Nos nossos cálculos, a taxa
de desemprego da metade mais pobre subiu na pandemia de 26,55% para
35,98%. Já entre os 10% mais ricos a mesma foi de 2,6% para 2,87%.
“A gente está meio entre a cruz e a espada, com
desemprego alto e inflação alta. A gente vai precisar aumentar a
taxa de juros e até aumentar o desemprego para desaquecer e tentar
combater a inflação. Mas ao fazer isso o desemprego piora. É um
pouco um certo cobertor curto, que não só tem que puxar, mas o
cobertor encolheu nessa situação de estagflação” (…).
O diretor da FGV Social chamou atenção para a
queda de renda ser maior que a do PIB e para o aumento da
desigualdade. “Os mais pobres sofreram mais e quando a gente abre o
efeito que caracteriza o atual de estagflação, ela também é mais
séria entre os mais pobres. Aí por uma série de coisas, como o
movimento dos caminhoneiros, o racionamento de energia, são o que a
gente chama de choque de oferta e eles são muito ruins porque piora
tudo, piora a inflação e o desemprego também”, completou."
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
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