quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Positividade Tóxica

“Além dos problemas causados individualmente, os especialistas também apontam para os prejuízos coletivos ligados à exacerbação da positividade. (…) uma sociedade que nega o sofrimento perde a capacidade de sentir empatia pelas pessoas que o rodeiam.
Essa falta de empatia pelo sofrimento alheio fica evidente, por exemplo, quando achamos que estamos consolando alguém com frases motivacionais. “Falar para uma pessoa que acabou de passar por alguma situação de perda que ‘poderia ser pior’, ‘que tudo vai ficar bem’ ou algo do gênero é desqualificar o seu sentimento” (…) a maneira correta de apoiar alguém é ecoar seu sentimento, dizendo algo como “eu sinto muito que você esteja passando por isso”.
Os especialistas apontam um exemplo ainda mais extremo dos prejuízos causados à sociedade por essa ideia de otimismo a qualquer custo. “A positividade tóxica é um capítulo preliminar do negacionismo” (…) o discurso negacionista, assim como a positividade exacerbada, está baseado na recusa do conflito, que faz parte da vida. E chama essa negação de “lógica de condomínio”, segundo a qual cria-se uma realidade artificial que vai ao encontro de uma idealização da realidade. “O resultado, invariavelmente, é a frustração” (…)”

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Sem Cabeça pra Isso...

 "O uso constante do celular está presente na rotina de todos nós e é um hábito repetido inúmeras vezes ao longo do dia, seja para checar mensagens, ligações, e-mails ou tirar selfies. Mas acompanhando o crescimento desse hábito, aumenta também a lista de desvantagens relacionadas ao uso do aparelho, como 'pescoço tecnológico', que é causado pela inclinação excessiva do pescoço para baixo. O problema pode levar à flacidez da região entre o queixo e pescoço e gerar a famosa papada.

Ao abaixar para mexer no smartphone, a cabeça fica em um ângulo de 60 graus, o que faz com que ela fique bem mais pesada, ocasionando não só o o pescoço tecnológico, mas outros danos no pescoço e na coluna.

Além dos efeitos causados na estética, os problemas e dores na coluna associados ao uso excessivo de dispositivos móveis já são considerados uma epidemia global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Enquanto a média mundial de dor crônica atinge 35% das pessoas, no Brasil os dados são mais preocupantes, já que esse número cresceu para 37%."

Fonte: g1.globo.com