domingo, 6 de fevereiro de 2022
Doutrina Truman
“Doutrina Truman” é uma expressão que designa um conjunto de medidas políticas e econômicas assumidas depois de março 1947, data em que o então presidente dos EUA,
Harry Truman, profere um violento discurso contra a “ameaça comunista”, onde diz que os EUA assumem o compromisso de defender o mundo dos soviéticos.
Após a Segunda Guerra Mundial e uma destruição nunca antes vista na história (foram mais de 50 milhões de mortos e alguns dos maiores e mais desenvolvidos países do mundo, arrasados) o mundo esperava um longo período de paz e cooperação entre os vencedores aliados (EUA, Grã Bretanha, URSS) que haviam derrotado o Eixo (Alemanha, Itália, Japão) e o perigo nazista.
Entretanto, o que ocorreu foi bem o contrário do que se esperava.Os EUA e a URSS, as duas superpotências do pós-guerra, iniciam uma verdadeira disputa onde dividem o mundo em dois polos distintos. Ambos os lados acusavam-se mutuamente de tentar dominar o mundo através de políticas autoritárias e antidemocráticas.
Nos EUA duas situações que contribuíram para sua adesão à Guerra Fria foram a morte do presidente Franklin Delano Roosevelt (1945) que defendia um mundo controlado pelos EUA com o apoio da URSS após o fim da guerra; e a eleição de um Congresso Republicano (1946) conservador. Com a morte de Roosevelt, Harry Truman assume o poder e muda o discurso da “coexistência pacífica” entre URSS e EUA, sabendo que se encontravam em vantagem por dispor de um arsenal de armas nucleares, além de ser o único país que saiu fisicamente ileso do conflito.
Desta forma, a Doutrina Truman é lançada em 1947 como o primeiro pilar da Guerra Fria que se estenderia ainda por mais dois anos. Nesse ano (1947) a Grécia e a Turquia passavam por uma guerra civil entre comunistas e monarquistas, o que constituiu a desculpa perfeita que Truman precisava para assumir de vez sua posição contra a URSS, o que fez no tal discurso de 1947. E, para consolidar de vez a polarização do mundo em “à favor” e “anti” comunistas, os EUA lançam o Plano Marshall, onde oferecem apoio econômico aos países que precisam se reerguer após o fim da guerra. A recusa de Stálin ao Plano e a exigência de que Romênia, Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Iugoslávia e Bulgária também recusassem, foi o que consolidou a divisão mundial.”
Texto (fonte): infoescola.com
Relações Internacionais
“O discurso moderno atual em geral, fala em termos de poder do Estado, indicando o poder econômico e militar. Os Estados possuem quantidades significativas de poder nas relações internacionais, e são referidos como: Média potência, Potência regional, Grande potência, Superpotência ou Hiperpotência / Hegemonia, embora não haja um padrão habitualmente reconhecido para definir um Estado poderoso. Entidades que não são Estados também podem adquirir e exercer o poder nas relações internacionais. Essas entidades podem incluir organizações internacionais multilaterais, organização de aliança militar (a OTAN, por exemplo), multinacionais, organizações não governamentais ou outras instituições, como a Igreja Católica (…)
Alguns cientistas políticos distinguem entre os dois tipos de poder: Hard e Soft. O primeiro é coercitivo e o segundo é de atração. O hard power se refere a táticas coercitivas: a ameaça de uso das forças armadas, pressão econômica ou sanções, assassinato e subterfúgios, ou outras formas de intimidação. O hard power é geralmente associado às nações mais fortes, que podem mudar os assuntos internos de outras nações através de ameaças militares (…)”
Texto (fonte): internet
sábado, 5 de fevereiro de 2022
domingo, 30 de janeiro de 2022
Abismo
"Países desenvolvidos e subdesenvolvidos, centro e periferia global, primeiro e terceiro mundo: todos estes são termos usados para dar referência ao fenômeno da desigualdade global. Eles retratam as persistentes diferenças de riqueza entre os países do mundo. Esta desigualdade na distribuição global das riquezas tem por consequência populações que, habitando diferente nações, possuem também um desigual acesso à boas condições de trabalho, saúde, alimentação adequada, moradia digna, educação de qualidade, saneamento básico, entre outros aspectos que contribuem para a sua qualidade de vida.
9 de cada 10 habitantes de países pobres ficarão sem vacina (dados de 2021), enquanto que os países mais ricos compraram uma quantidade de vacinas suficiente para imunizar suas populações inteiras por três vezes.
Os 10 homens (brancos) mais ricos do mundo acumularam cerca de US$ 500 bilhões desde que a pandemia começou. Isso é mais do que suficiente para pagar vacina contra a covid-19 para todas e todos."