quinta-feira, 3 de março de 2022
sábado, 19 de fevereiro de 2022
Geopolítica
“Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), os principais países
envolvidos no conflito (França, Reino Unido, Itália, Alemanha e
Japão) se encontravam em péssima situação socioeconômica. O
cenário de destruição nessas nações era enorme, a infraestrutura
estava totalmente abalada, além da grande perda populacional. Apenas
Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas,
apesar dos prejuízos gerados pela participação na Guerra,
conseguiram manter uma estabilidade financeira.
Após o
conflito, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas anexou
vários territórios, aperfeiçoou o desenvolvimento de armas
nucleares, ampliou sua área de influência no leste europeu, além
de possuir o maior exército do planeta. Os Estados Unidos, por sua
vez, destinou créditos financeiros para a reestruturação dos
países envolvidos na Segunda Guerra Mundial, ampliou suas zonas de
influência e cercou-se de tecnologia para produção de armas
nucleares.
Por esses aspectos em comum, Estados Unidos e URSS
passaram a ser considerados superpotências mundiais. Entretanto,
havia um grande diferencial entre essas duas nações – o sistema
político: Estados Unidos (capitalista) e União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas (socialista). Cada um exercendo sua
influência na geopolítica global.
Os EUA, através de
financiamentos e outras medidas políticas (até mesmo fornecimento
de armas), passaram a exercer grande influência sobre os países que
optaram pelo sistema econômico capitalista. A URSS utilizou-se dos
mesmos critérios para expandir suas áreas de influência.
Estabeleceu-se a geopolítica bipolar, interferindo diretamente na
política de vários países. Conflitos armados foram impulsionados
por essa rivalidade entre as duas superpotências, entre eles estão:
a Guerra da Coreia, Guerra do Vietnã, Revolução Cubana, os
conflitos no Oriente Médio, conflitos entre grupos separatistas na
África, além do apoio a golpes militares, como, por exemplo, a
ditadura militar no Brasil, o golpe ao presidente Salvador Allende no
Chile, e apoio a políticas ditatoriais em várias nações.”
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mundo-bipolar.htm
Célula Tronco
"(...)Em termos práticos, podemos afirmar que células-tronco são células que têm o potencial de recompor tecidos danificados e, assim, auxiliar no tratamento de doenças como câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e doenças degenerativas e cardíacas.
(...)Basicamente existem dois tipos de células-tronco: as que são extraídas de tecidos maduros, como o cordão umbilical ou a medula óssea, são mais especializados e dão origem a apenas alguns tipos de tecidos do corpo. As pesquisas realizadas com o uso dessas células têm demonstrado a sua eficácia no tratamento de diversas doenças, a exemplo da leucemia, doenças cardíacas e doenças hematológicas.As células-tronco embrionárias, por sua vez, apresentam a capacidade de formar qualquer tecido do corpo. Está sendo pesquisado, em todo o mundo, o potencial dessas células para o tratamento de diversas doenças graves, como, câncer, diabetes, doenças genéticas, lesões de medula espinhal, demências, doenças auto-imunes, dentre outras.
Com a aprovação da Lei de Biossegurança, a realização de pesquisas com células-tronco embrionárias passa a ser permitida no Brasil, todavia, a lei estabelece algumas restrições para pesquisas com células-tronco embrionárias, como:
… os embriões precisam estar congelados há pelo menos três anos; só podem ser usadas por meio de consentimento dos genitores; não será permitido o comércio de embriões, nem sua produção e manipulação genética, e ainda, são proibidas as clonagens terapêuticas, para aplicação em pesquisas e a reprodutiva. As terapias com o uso de células-tronco ainda estão em fase de pesquisa, podendo ser aplicadas somente de forma experimental por pesquisadores cujo projeto de pesquisa tenha sido aprovado previamente nos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs).
IMPORTANTE: Somente médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo.”
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022
domingo, 6 de fevereiro de 2022
Doutrina Truman
“Doutrina Truman” é uma expressão que designa um conjunto de medidas políticas e econômicas assumidas depois de março 1947, data em que o então presidente dos EUA,
Harry Truman, profere um violento discurso contra a “ameaça comunista”, onde diz que os EUA assumem o compromisso de defender o mundo dos soviéticos.
Após a Segunda Guerra Mundial e uma destruição nunca antes vista na história (foram mais de 50 milhões de mortos e alguns dos maiores e mais desenvolvidos países do mundo, arrasados) o mundo esperava um longo período de paz e cooperação entre os vencedores aliados (EUA, Grã Bretanha, URSS) que haviam derrotado o Eixo (Alemanha, Itália, Japão) e o perigo nazista.
Entretanto, o que ocorreu foi bem o contrário do que se esperava.Os EUA e a URSS, as duas superpotências do pós-guerra, iniciam uma verdadeira disputa onde dividem o mundo em dois polos distintos. Ambos os lados acusavam-se mutuamente de tentar dominar o mundo através de políticas autoritárias e antidemocráticas.
Nos EUA duas situações que contribuíram para sua adesão à Guerra Fria foram a morte do presidente Franklin Delano Roosevelt (1945) que defendia um mundo controlado pelos EUA com o apoio da URSS após o fim da guerra; e a eleição de um Congresso Republicano (1946) conservador. Com a morte de Roosevelt, Harry Truman assume o poder e muda o discurso da “coexistência pacífica” entre URSS e EUA, sabendo que se encontravam em vantagem por dispor de um arsenal de armas nucleares, além de ser o único país que saiu fisicamente ileso do conflito.
Desta forma, a Doutrina Truman é lançada em 1947 como o primeiro pilar da Guerra Fria que se estenderia ainda por mais dois anos. Nesse ano (1947) a Grécia e a Turquia passavam por uma guerra civil entre comunistas e monarquistas, o que constituiu a desculpa perfeita que Truman precisava para assumir de vez sua posição contra a URSS, o que fez no tal discurso de 1947. E, para consolidar de vez a polarização do mundo em “à favor” e “anti” comunistas, os EUA lançam o Plano Marshall, onde oferecem apoio econômico aos países que precisam se reerguer após o fim da guerra. A recusa de Stálin ao Plano e a exigência de que Romênia, Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Iugoslávia e Bulgária também recusassem, foi o que consolidou a divisão mundial.”
Texto (fonte): infoescola.com
Relações Internacionais
“O discurso moderno atual em geral, fala em termos de poder do Estado, indicando o poder econômico e militar. Os Estados possuem quantidades significativas de poder nas relações internacionais, e são referidos como: Média potência, Potência regional, Grande potência, Superpotência ou Hiperpotência / Hegemonia, embora não haja um padrão habitualmente reconhecido para definir um Estado poderoso. Entidades que não são Estados também podem adquirir e exercer o poder nas relações internacionais. Essas entidades podem incluir organizações internacionais multilaterais, organização de aliança militar (a OTAN, por exemplo), multinacionais, organizações não governamentais ou outras instituições, como a Igreja Católica (…)
Alguns cientistas políticos distinguem entre os dois tipos de poder: Hard e Soft. O primeiro é coercitivo e o segundo é de atração. O hard power se refere a táticas coercitivas: a ameaça de uso das forças armadas, pressão econômica ou sanções, assassinato e subterfúgios, ou outras formas de intimidação. O hard power é geralmente associado às nações mais fortes, que podem mudar os assuntos internos de outras nações através de ameaças militares (…)”
Texto (fonte): internet